Top 5: Versões de La vie en rose

 La vie en rose é uma das minhas músicas favoritas no universo e, felizmente, um monte de versões maravilhosas já foram criadas pra deixar a composição ainda mais amorzinho. E amor foi feito para ser dividido, né? Por isso resolvi elencar minhas cinco versões favoritas da música para que vocês possam entender por que sou tão apaixonada.
 É difícil escolher porque até o Louis Armstrong, o Andrea Bocelli e a Cyndi Lauper têm versões pra essa música, mas como não dá pra fazer um top 58 mil, elenquei as cinco que mais gosto. Aliás, não deixem de ouvir a versão original porque a Edith Piaf derrete qualquer coração.

1) Ana Cañas: A Ana é meu amor antigo. Ela tem uma voz maravilhosa e músicas incríveis, além de ser super simpática e sempre responder aos meus surtos no Twitter (<3). Uma vez perguntei se ela era fluente em francês porque a pronúncia dela é maravilhosa e ela jurou que era só cara de pau. É difícil de acreditar, mas, seja modéstia ou verdade, a versão é o amor da minha vida em forma de música.

2) Cristin Milioti: Já mencionei por aqui que sou apaixonada por How I Met Your Mother, então imaginem quão feliz fiquei ao ver a Mother cantando essa música que amo tanto? A versão dela é em inglês, mas a voz é tão doce e maravilhosa e a cena foi tão bonita que qualquer um vai amar.  

3) Glipper Berry (?): Essa é uma versão que descobri há pouco mais de um mês, enquanto assistia ao vídeo da Cristin. Quem canta é uma estudante americana que fez o cover como projeto pra uma aula de francês e é muito bonito, a voz dela é maravilhosa!

4) Daniela Andrade: O canal dela já é famosíssimo porque ela faz covers maravilhosos e esse, em especial, já tem mais de seis milhões de visualizações. Sou apaixonada por tudo que a moça faz porque ela é super talentosa e com essa versão (que também é em inglês) não foi diferente <3.

5) Laura & Anton: Esse casal também faz vários covers maravilhosos e mudaram um pouquinho o ritmo da música para encaixar um violino. A combinação deu super certo porque ficou uma graça. A voz da Laura é incrível e junto com a adaptação musical que fizeram é só amor.

Vídeo: 5 livros em inglês

 É provável que você tenha conhecido esse blog por meio do vídeo com cinco dicas para ler em inglês, que foi o primeiro que eu postei no meu Facebook e o que eu usei para chutar o balde e ignorar a vergonha que sinto (até hoje).

 Um tempo depois, descobri que tinha essa tag que fala justamente de livros em inglês e achei que nada seria mais lógico que respondê-la para dar continuidade ao assunto do outro vídeo. No fim das contas, acabei mencionando seis livros, mas isso só quer dizer que vocês tem mais uma opção, então nem é tão ruim assim. 

 Caso vocês queiram responder, essas são as categorias:

1) O primeiro livro em inglês 

2) A leitura mais difícil 

3) Um livro especial 

4) Um livro que ainda quero ler 

5) Um livro que me ensinou muito

Um montão de links #2

 Finalmente a minha semana de provas acabou!!! Agora vou ter uma semana e meia pra respirar e, enquanto aguardo as últimas provas do semestre, posso pelo menos ser um pouquinho menos negligente com vocês, yay!
 Na segunda edição do "um montão de links" (uma categoria com um nome muito bonito, por sinal), além de muito feminismo, tem bastante fofura e amor. <3

Posts

1. Sobre relacionamentos e abuso narcisista, da Lara Luccas pro Desocupada é a Mãe
2. Por que as conquistas históricas do futebol feminino não saem na mídia?, da Najla Passos pro Carta Maior
3. Essa lista com 10 lugares incríveis dos Estados Unidos (Boston e Nova York, especificamente) que a Adrielly do Pequena Vanilla fez pra possivelmente visitar
4. Grace e Frankie contra o preconceito de idade, da Mari pro Lugar de Mulher
5. O dia em que descobri que era gorda, da Nessa Guedes pro Lugar de Mulher
6. Os casais da ficção e também da vida real, da Au Sonsin pro Depois dos Quinze
7. Fotos das atrizes de Orange is the new black, dos atores de Sense 8 e de mais um monte de gente maravilhosa na Parada LGBT de São Paulo
8. A crônica Embaixo da árvore, da Bruna pro Boneca de Platina
9. Esse editorial da María Fernanda pra Rookie
10. A tal inspiração, da Myrelle Padilha pro Buscando Sonhos
11. MailChimp, o guia definitivo, da Loma pro Sernaiotto
12. Aprendendo sobre empatia com Orange is The New Black, da Mari pro Lugar de Mulher
13. #SEMmimimi: a publicidade e a mulher que incomoda, da Fabiana Motroni pro Blogueiras Feministas
14. The Street Store: quatro mulheres e uma iniciativa maravilhosa, da Bruna pro Lugar de Mulher
15. Como eu organizei meu sono, da Thais Godinho pro Vida Organizada

Histórias em quadrinhos/tirinhas

1. A tradução dessa história em quadrinhos do australiano Toby Morris sobre meritocracia
2. Um guia para superar o medo de voar, da Esme pra Rookie [em inglês]
3. Como lidar com cantadas, da Allegra e da Leigh Luna pra Rookie [em inglês]
4. Toda falta de amor, do Will Tirando

Vídeos

1. A minha atualização mensal de maio que não recebeu um post no blog
2. Essa versão da Lady Gaga de La Vie en Rose (<3)
3. O trailer de Suffragette, filme feminista que conta com participação da Meryl Streep e da Helena Bonham Carter
4. O clipe de Roar feito por estudantes para arrecadarem dinheiro para o tratamento da professora com câncer
5. O vlog das meninas do Indiretas do Bem na Parada de São Paulo
6. A paródia de Bad Blood feita para protestar contra a lei americana em relação a doação de sangue feita por homossexuais
7. Dicas pra quem vai fazer a primeira viagem internacional, da Lu Ferreira pro Chata de Galocha
8. Esse poema slam da Nora Cooper, I Won't Write Your Obituary [em inglês]
9. 5 dicas para ser mais feliz dentro e fora de um relacionamento, da Juliana Goes
10. A Lorrine e a mãe dela fazendo a tag O que tem na minha boca?
11. A resposta da Roberta do Pilha de Cultura pra tag Namorado Fictício
12. O pessoal do Cabine Literária fazendo o desafio do papel na cabeça
13. 5 coisas que fazem a  Kristine feliz [em inglês]
14. O desabafo da maravilhosa Ingrid Nilsen sobre ser lésbica [em inglês]
15. A Jessica e a Debora do Canal das Bee fazendo o desafio de O que você faria se...
16. Luba e tia Carminha jogando UNO <3
17. A campanha contra bullying feita no Canadá
18. Dez tipos de fãs de American Horror Story, no Play With Me
19. Não é questão de opinião, da Bel Rodrigues
20. A história de como as meninas do Bloco X foram parar no Omeleteve
21. MINHA POUSSEY É O PODER!!!, da Valesca
22. A grande revelação da Beyoncé (desculpa, não resisti, hahahahaha!)

Arquivo S: O fabuloso destino de Ameliè Poulain

Esse post é parte da categoria Arquivo S: toda segunda-feira, uma nova resenha cinematográfica.

Já faz um tempão que to querendo começar essa categoria no blog porque gosto muito de cinema e sou virginiana demais para resistir ao impulso de criticar as coisas (e com ascendente em câncer demais para não elogiar o que amo). Como não poderia deixar de ser, o primeiro filme da categoria é o filme cujo título inspira o nome desse blog: O fabuloso destino de Ameliè Poulain.

Anão de jardim que inspirou a logomarca do blog.

 Dirigido por Jean-Pierre Jeunet e com Le fabuleux destin d'Amélie Poulain como título original, o filme de 2001 conta a história de Ameliè Poulain, uma garota que, depois de sair da casa em que morava na infância, acaba se tornando uma resolvedora de problemas. Depois da primeira experiência em que ela consegue alegrar uma pessoa desconhecida, ela fica encantada pela possibilidade e começa a fazer isso com quem está ao seu redor.

 Obviamente sou suspeita para falar desse filme porque sou incrivelmente apaixonada por ele, mas juro que é impossível não adorar a delicadeza da obra. A fotografia é lindíssima e tem uma coisa muito interessante: em praticamente todas as cenas há pelo menos um elemento em vermelho. Normalmente a cor está nas roupas da Ameliè, mas, quando não, dá pra notá-la em algo que compõe a cena. Além disso, a produção francesa tem um elenco incrível e uma forma muito legal de desenvolver a história.

Uma curiosidade fofinha é que a atriz que faz a versão infantil da Ameliè é brasileira!

 Uma das minhas coisas favoritas é a forma de introduzir os personagens. Toda vez que alguém diferente aparece, o narrador elenca coisas das quais a pessoa gosta e umas que a desagradam. É muito legal porque, além de dar uma visão mais ampla de quem é apresentado, dá para ver alguns fatos estranhos sobre todo mundo. É mais fácil criar empatia e ainda é bem criativo.

 A trilha sonora é outra muito interessante porque além de ter um papel essencial para o desenvolvimento da história, é composta de músicas originais, a maioria delas do Yann Tiersen. Isso é algo pelo que sou particularmente atraída porque as composições são super delicadas e criam um clima muito agradável.

 Um elemento que tem papel principal no filme é justamente a cidade onde ele acontece. Já vi várias pessoas indo para Paris e fazendo um roteiro turístico baseado nos lugares em que a Amèlie foi porque a forma com que os lugares são mostrados é super acolhedora. Além de ir em pontos conhecidos, a personagem passa por lugares pouco divulgados, permitindo ao telespectador uma visão mais próxima da cidade.

 Só tem uma coisa que me fez tirar meia estrela: a falta de representatividade. Mais uma vez um monte de gente branca, hétero e magra. Pra não dizer que não tem ninguém fora do padrão tem >uma< mulher gorda e >um< homem franco-marroquino. Mas, poxa, né?

 Desejo que todo mundo assista porque, além de ser maravilhoso, é um filme pra tirar aquela ideia besta de que os filmes franceses são chatos. Esse aí é incrível porque toda vez que assisto descubro uma nova coisa para amar! Quatro estrelas e meia e muito amor.